Faço-lhe um cafuné
Jogo a vareta e peço para ele ir pegar
Levo-o para passear
Deixo-o rolar na lama
Cheirar os outros
E subir na Cama
E por mais que eu insista
Nunca fingi de morto
Nem usa coleira.
Logo entendo que estamos
Na mesma situação.
E quando nos olhamos
Percebo uma reciprocidade taciturna...
Pouco depois entendo
Meu ego me domesticou.
17/05/2011
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