sábado, 23 de abril de 2011

O poetaço

A musa do Mar

À noite, com o reino translato enamorando

Minha inspiração poética

Penso em você, ó musa platônica

Trespassando a realidade limítrofe

Que intercecciona a mim e Platão.

Tal qual o cego que enamora a luz dentre a escuridão

Eu sinto sua presença guiar-me ao devaneio

São através de minhas idéias que toco sua etérea face

São os fragmentos de nossos instantes

Que ecoam no labirinto de meu ser

Reproduzindo-te e induzindo-me

A recriarmo-nos em momentos nunca vividos.

Será amor?...

Ou a angústia de poemas nunca escritos?

poetas nunca diferenciam um grito

do bater forte de seu coração.

22/04/2011

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