A musa do Mar
À noite, com o reino translato enamorando
Minha inspiração poética
Penso em você, ó musa platônica
Trespassando a realidade limítrofe
Que intercecciona a mim e Platão.
Tal qual o cego que enamora a luz dentre a escuridão
Eu sinto sua presença guiar-me ao devaneio
São através de minhas idéias que toco sua etérea face
São os fragmentos de nossos instantes
Que ecoam no labirinto de meu ser
Reproduzindo-te e induzindo-me
A recriarmo-nos em momentos nunca vividos.
Será amor?...
Ou a angústia de poemas nunca escritos?
poetas nunca diferenciam um grito
do bater forte de seu coração.
22/04/2011
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