O trem parado.
Quando se parte o trilho da vida
Big bangs enamoram-se,
até formarem o caos
daí
As flores perdem as pétalas
As meninas suas bonecas
A fantasia os artistas
Tudo conflui sem fruir
Ligam-se sonhos e pesadelos
De um amálgama orgástico
E interrompido surgem
Espinhos, arames farpados, cacos de vidro
Nas íntimas partes dos desejos
produzindo orgias entrópicas.
11/02/2011
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